CENTRO DE

FORMAÇÃO

DE ATLETAS

NOSSA GINGA, NOSSA HISTÓRIA

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COMO NASCEU O GINGA REAL

Em 3 de outubro de 2017, um grupo de cinco pessoas resolveram se juntar com o objetivo de formar uma associação de atendimento a jovens de Osasco e região, os planos deles eram o de promover atividades na área social para as comunidades próximas e criar um espaço para o desenvolvimento e formação de atletas para o futebol feminino.

 

A ideia inicial surgiu de uma conversa entre duas mães de atletas, a psicóloga Daiana Moreira e a futura vice-presidente da equipe Simone Rocha, o treinador de futebol Italo Duque e o administrador de campo de futebol e ex-jogador Andre Baia. Nessa conversa, após o André observar o quanto as duas mães se dedicavam a ajudar a equipe que suas filhas treinavam sem querer nada em troca, sugeriu que se juntassem a ele para formar uma associação onde pudessem ajudar mais pessoas. Nesse momento tocada pela recente perda de uma tia, que tinha como objetivo de vida ajudar as pessoas, Simone balançou e abraçou a ideia, seria uma homenagem a sua tia e uma maneira de ocupar a lacuna deixada por ela.

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Parceria caseira

Mas nessa empreitada não queria estar sozinha e na cabeça dela só tinha uma pessoa que poderia embarcar nessa “loucura”, seu marido e futuro presidente do Ginga Real William Lima, então apresentou a ideia para ele e insistiu para que ele fizesse parte do grupo.

 

O convencimento para que o William participasse do projeto não foi fácil, mas também se sentiu balançado, primeiro pela ideia de sua esposa dar seguimento em algo parecido com que a tia dela fazia, segundo por ter participado de alguns jogos da antiga equipe da sua filha como auxiliar e ter sido “picado pelo bichinho do futebol feminino” e terceiro por se recordar de um ato de sua infância, quando em uma convocação da seleção de sua cidade para um amistoso, não tinha chuteira para poder participar e um amigo que também tinha sido convocado, percebendo a situação lhe deu sua chuteira usado para que pudesse participar, portanto nascia a chance de retribuir a essa atitude, dando a oportunidade às meninas desacreditadas pela sociedade de se transformarem em cidadãs e mulheres inspiradoras, seja com o futebol ou com quaisquer coisas que as fizessem felizes.

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COMO A IDEIA VIROU REALIDADE

Após todos concordarem em formar a ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA GINGA REAL, precisavam formalizá-la e assim seguindo consultorias criaram seu estatuto e determinaram os cargos e funções conforme descrito nele.

Sem muita conversa, os cargos foram distribuídos de maneira unanime, sendo a primeira composição da diretoria executiva formada por William Lima Presidente, Simone Rocha Tesoureira com poder de vice-presidente, Andre Baia como secretário, seguido pelos conselheiros Daiana Moreira, Italo Duque e Alex Lima.

 

Com as questões administrativas encaminhadas, agora se fazia necessário conseguir o espaço para promover as atividades, principalmente a de futebol, foi então que o conhecimento e influência do André teve enorme importância para que o projeto desse certo, assim nos apresentou ao presidente da liga amadora de Osasco na época Carmônio Bastos, que intermediou junto ao secretário de esportes de Osasco Delbio Teruel e ao “Tonão” presidente do Corinthians da Vila Yara o espaço em seu campo para que pudéssemos iniciar as atividades de treino de futebol

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PRIMEIRO EVENTO – NATAL SOLIDÁRIO

No ano de 2017, em parceria com a associação de amigos de bairro de Presidente Altino, fizemos um evento de Natal para as crianças da região.

Em um primeiro momento, a equipe formada por Simone, Daiana e André, entrou nas comunidades da região para fazer um levantamento da quantidade de crianças que seriam atendidas pela parceria, para que fosse possível buscar recursos e providenciar as guloseimas e brinquedos, até mesmo determinar a equipe necessária para atender o evento.

 

Tudo certo para o EVENTO, providenciamos brinquedos como pula-pula e piscina de bolinhas, monitores para atividades de gincanas, barracas de pipocas, algodão doce, sacolinhas de guloseimas, só aguardando o Papai Noel contratado    chegar para distribuir, quando de repente a notícia, “ele não vem, ele não vem e agora?”.

Naquele momento uma frustação, o desespero e o momento mais esperado pelas crianças estava ameaçado, podia não acontecer, eis que surge a ideia, “alguém tem que ser o Papai Noel”, e assim como no princípio os olhos de todos se voltaram ao William Lima, presidente do Ginga e disseram “tem que ser você, fazemos uns enchimentos de pano, mas tem que ser você” e assim mais uma vez foi convencido e segundo ele, foi um dos melhores momento de sua vida, poder olhar o sorriso nos olhos, resplandecendo na face daquelas crianças alimentou sua alma e assim por incrível que pareça, não foi um jogo de futebol o primeiro evento do Ginga Real.

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POR QUE GINGA REAL, POR QUE A ABELHA

E O AMARELO E PRETO

A primeira parte do nome “GINGA”, foi determinado pelo presidente, fazendo referência  ao   GINGADO brasileiro para o futebol, com a mistura das raças, das religiões, da cultura do nosso povo e para LEMBRAR  que o Brasil tem essa diversidade em suas raízes e  precisamos respeita-las.

 

Já o segundo nome “Real”, vem de realeza, que se misturou um pouco com a ideia de Bianca Rocha, filha do presidente e uma das primeiras jogadoras da equipe, fazendo uma analogia sobre o trabalho das abelhas e o necessário para um time ser campeão, o trabalho em equipe, juntando com a ideia da colmeia ter uma rainha e o futebol feminino  brasileiro ter uma  Rainha a Marta, então a coroa.

Ainda usando um pouco mais de sua criatividade, criou-se o logo, com uma abelha em seu escudo e uma coroa, tudo induzindo a ideia da realeza e do trabalho em equipe.

 

Já as cores, só podia mesmo ter as cores das abelhas.

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PRIMEIROS contatos

Quando nasceu o GINGA REAL, seu objetivo era proporcionar grandes momentos as meninas do projeto e na cabeça do Presidente e do treinador não havia outro caminho a não ser participar de grandes competições.

 

Na época, duas competições eram consideradas as mais importantes,  A Taça Cidade de São Paulo e o Campeonato Paulista Sub-17 que iria para sua segunda edição no ano de 2018.

 

Não havia muitas exigências para Disputar a Taça, era um campeonato amador que contava com a participação de grandes equipes como Centro Olímpico e São José, porém como disputar o Campeonato Paulista?

 

A curiosidade do presidente o levou a procurar a Federação Paulista de Futebol e assim conseguiu uma reunião com uma das personagens mais importante do Futebol Feminino Brasileiro e com certeza a maior responsável pelo desenvolvimento do mesmo em São Paulo e no Brasil, a eterna capitã da seleção Brasileira e na época coordenadora de competições de futebol feminino da FPF Aline Pellegrino.

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PRIMEIROS CAMPEONATOS

Sempre acolhedora, a Aline começou a conversa explicando um pouco sobre as competições, como participar, quais os custos estavam envolvidos etc., até que em um momento da conversa ela perguntou “quantas atletas vocês têm no elenco?”, a resposta do presidente veio seguida de gargalhadas de ambos “nenhuma, mas até a competição teremos” e assim se fez, apesar de todas as dificuldades para a participação do campeonato paulista Sub-17, com a não liberação de estádio pela polícia militar, custos de viagens, equipe médicas e ambulância, fizemos uma grande participação, responsável, sem criar problemas para a organização.

 

Nesse mesmo ano, participamos da Taça Cidade de SP nas categorias Sub-15 e Sub-17, além do Festival Feminino Sub-14 também organizado pela FPF e do primeiro campeonato Sub-17 da Liga Amadora de futebol ficando com o terceiro lugar.

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em 2017

No ano de 2017, a única atividade esportiva realizada pelo GINGA REAL foi sua primeira peneira para formação de elenco, apesar do número de inscritas passar de 170 atletas a presença no dia da avaliação foi de apenas de 9 meninas, porém nada que pudesse abalar as intenções do projeto.

 

 

Em dezembro do mesmo ano aconteceu o Natal solidário, uma parceria entre a associação amigos do bairro de Presidente Altino e a Associação Desportiva GINGA REAL com a intenção de trazer mais a alegria as crianças das comunidades da região.

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em 2018

Começamos em janeiro as atividades esportivas propriamente dita, os primeiros treinos contavam apenas com a presença de 5 a 8 meninas, mas aos poucos com novas avaliações o elenco foi ganhando corpo e assim conseguimos estruturar a equipe.

 

O primeiro jogo da equipe aconteceu contra o time varzeano Luvence F.C no dia 04 de fevereiro apesar do resultado negativo, onde perdemos por 3x0, a data marcou a primeira aparição da equipe, nesse jogo ainda sem os uniformes produzidos, utilizamos a camisa da Liga Amadora de Osasco na cor predominante branca com uma cruz vermelha que passava pelo centro da camisa até aos braços.

 

Também no começo do ano de 2018, conhecemos a Liga Amadora de Futebol Feminino Amador de São Paulo e junto com outras equipes organizamos o primeiro campeonato feminino Sub-17 da Liga, onde ficamos com a terceira posição.

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ainda em 2018

Participamos do tão obcecado por nós Campeonato Paulista Sub-17 e do Festival Paulista Sub-14, esse último em parceria com as equipes da Liga Amadora, que cederam atletas para que pudéssemos completar o nosso elenco e assim carregamos a bandeira deles por todo o campeonato, produzimos camisas de passeio com o logo da liga de maneira que todos no festival conseguissem identificar as nossas raízes.

 

No segundo semestre do ano também participamos da Taça Cidade de São Paulo nas categorias Sub-15 e Sub-17 federadas, onde não tivemos grandes feitos.

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acreditando em 2018

Podemos dizer que a experiência do primeiro ano de existência do GINGA REAL tornou-se importante para o andamento do trabalho que acontece até hoje, tivemos a saída da psicóloga e fundadora Daiana Cruz posteriormente a saída precoce do projeto do treinador e fundador Italo Duque, que abandonar o projeto para seguir um sonho pessoal, o que provocou a busca de um novo treinador, então André Baia, indicou  o estudante de educação física e ex-jogador Fernando, porém por sua especialidade ser o Futsal, acabou não se adaptando aos planos do GINGA e a sua saída influenciou a também saída de André Baia do projeto.

 

Com a saída de Italo, o presidente William Lima decidiu que deveria conhecer um pouco mais sobre o assunto e resolveu não só fazer, como presentear algumas das suas atletas com o curso de treinador de futebol do ABTE (Associação Brasileira de Treinadores e Profissionais de Educação Física), para em momentos de transição poder ocupar o cargo provisoriamente.

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o grande mestre, ainda em 2018

Com a saída do último treinador, enquanto uma de nossas atletas, a Sara Soares, assumia a responsabilidade provisória de treinar as colegas, uma grata surpresa aconteceu, o presidente recebeu um contato via redes sociais, de uma pessoa que com muita simplicidade pediu para conversar e que queria a oportunidade de treinar a equipe do GINGA REAL, o presidente informou que o trabalho era voluntário, mas se estivesse disposto poderiam conversar e assim aconteceu.

 

Mesmo depois da conversa, como não tínhamos conhecimento do meio do futebol feminino, não sabíamos que se tratava de Rodrigo França, treinador que participou da comissão do São Paulo em 2017 onde se sagraram campeões da primeira edição do Campeonato Paulista de Futebol Feminino Sub-17, somente informou que havia saído do time profissional masculino do Jaraguá do Sul e estava com vontade de retornar a ser treinador de futebol feminino, por ser defensor da causa e ter paixão por esse esporte maravilhoso, desde então é o treinador da equipe do GINGA REAL e ficou fora apenas por um período, quando precisou resolver problemas particulares.

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novas oportunidades em 2019

Começamos o ano com grandes expectativas, a nossa ideia era participar de todas as competições de base possível, porém alguns imprevistos aconteceram.

No final para o começo do ano recebemos a notícia que o campo do Corinthians da Vila Yara onde treinávamos passaria por uma reforma e essa reforma duraria ao menos um ano, o que inviabilizava nossos planos para o ano.

 

Porém naquele momento, despertamos o interesse do Programa Barueri Esporte Forte, programa de parceria da secretaria de esporte de Barueri e Instituto de Cidadania Raízes que nos propôs uma parceria para a disputa do campeonato paulista sub 17 daquele ano.

 

A proposta era realmente boa, contava com uma estrutura profissional com psicólogo, médico, fisioterapeuta, treinadores de goleiro, massagista, roupeiro, academia, campo para treino, campo para jogo, alimentação, transporte etc., com isso depois de pensar na proposta e sem muitas opções aceitamos.

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decepção em 2019

Fomos apresentado pelo secretário as equipes de várzea feminina de Barueri como a equipe que representaria a cidade na competição de base da federação paulista e o que seria uma grande oportunidade para nossas atletas e todas as meninas que sonhavam ser jogadoras de futebol da região pareceu incomodar alguns diretores daquelas equipes, porém o nosso trabalho era diferente do que eles faziam, mas isso não foi entendido.

 

Passado esse momento começamos os trabalhos e começaram as dificuldades comuns na época para quem trabalha com futebol feminino.

 

Primeiro restringiram a quantidade de atletas que poderiam participar do programa, depois a idade das atletas, deixando as menores de 14 anos fora, em seguida uso de campo e a falta de todo o restante que haviam prometido, parecia que aquela apresentação trazia frutos amargos e apesar de tudo em contrato, no momento da confirmação pela FPF para uso do campo de jogo o secretário virou o jogo e disse não conhecer a equipe e o projeto, infelizmente uma decepção para nossa comissão e principalmente para as nossas atletas, que haviam se preparado muito bem para a disputa.

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superação em 2019

Porém apesar desse revés continuamos o trabalho e participamos das competições possíveis para nós como o festival paulista de futebol feminino sub 14 da FPF, Taça Cidade de São Paulo Sub 15 não federadas, Sub 17 não federadas e federadas, além da Copa Libertadores de Base Sub 16, um torneio de várzea que reúne grandes equipes.

 

No festival sub 14, mesmo pegando adversários duros, fizemos uma boa apresentação considerando o tempo de preparação e formação de equipe que tivemos. Na primeira fase perdemos para o Projeto Meninas em Campo por 2 x 0, para o PS9 por 1 x 0 e empatamos com o Tiger em 0 x 0 o que eliminou o mesmo da disputa pelo título da competição.

 

Nesse momento da competição, só podíamos chegar a uma quinta posição e em jogos mata-mata, nosso primeiro adversário em busca da melhor colocação foi a Associação Nova Esperança de Mogi, que batemos por 1 x 0 e assim mais uma vez passaríamos a enfrentar novamente o Tiger na disputa pelo quinto lugar, porém já exaustos não tivemos o mesmo desempenho dos jogos anteriores e após sofrermos uma derrota por 4 x 0 ficamos com a sexta posição.

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taça de 2019

Já nas competições da taça cidade de São Paulo, fizemos uma boa apresentação na primeira fase com nossa equipe sub 15 e sub 17 não federadas, passando por cima de todos os adversários com excelência, o que já não acontecia com a equipe sub 17 federada, que tinha dificuldade em seu grupo, porém apesar de tudo todas classificaram para segunda fase.

 

Infelizmente o time que encantava na primeira fase não conseguiu se impor e caiu na fase eliminatória das competições do sub15 e sub17 não federadas

 

porém a categoria sub17 federada superou as dificuldades e deu trabalho para as grandes equipes e quase conseguiu chegar na final da competição, mas realizaram um grande feito para o Ginga Real, após eliminação na semifinal para equipe do Tiger, fomos para a disputa do terceiro lugar com a equipe A.D Guarulhos, onde vencemos por 2x1.

 

A Copa Libertadores foi uma competição importante, mas que foi marcada pela preocupação da pandemia, portanto se estendeu um pouco ao ano de 2020 antes do primeiro lockdown no Brasil, mas o que vale apena contar de 2019 é que conseguimos chegar à final, contra nada mais nada menos que o Projeto Meninas em Campo, mas a continuação dessa história fica para o próximo ano.

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libertos em 2020

Um ano atípico para o mundo, começamos o ano sem campo para treinar e com uma final para disputar, então locamos uma quadra Society na região de Barueri para continuar o nosso projeto e manter vivo os sonhos de nossas atletas. Nesse período também o professor Rodrigo pediu dispensa da equipe e mais voluntários surgiram, a treinadora Maria Fernanda “Mafe”, ex-atleta de futebol e educadora física e junto alguns amigos de trabalhos anteriores Janaina Preparadora Física e Claudio preparador de goleiros, também nesse período tivemos a parceria da Psicóloga do Esporte Lilian. Tudo parecia encaminhando, mesmo com dificuldades para um grande ano, porém a pandemia atrapalhou os planos de todos.

 

Mas antes uma grande final, um grande jogo contra a equipe do Projeto Meninas em Campo, com o elenco recheado de atletas das equipes de base do Santos, confronto válido pelo título da Copa Libertadores de Base Sub 16, um jogo com emoção até um final, com um pênalti ao nosso favor no final do jogo, desperdiçado e que nos deixou com a segunda posição na competição, perdendo o jogo por 2 x 1.

 

Depois desse jogo veio a pandemia, nossa equipe não conseguia treinar ou arrumar espaço para tal, nossa comissão se esforçava para manter ao menos uma aproximação com as atletas por chamadas de vídeos, reuniões on-line etc., mas infelizmente não foi suficiente e assim como em toda nossa história, alimentamos as demais equipes de atletas, tivemos meninas que foram para o Santos, Centro Olímpico entre outros.

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libertos em 2021

Após dois anos afastados da cidade e das pessoas que nos acolheram em nosso primeiro passo para realização desse projeto, retomamos as conversar e fomos mais uma vez recebidos de braços abertos pelo presidente Tonão do Corinthians da Vila Yara e todos que fazem parte dessa grande família do futebol da região.

 

Nossos objetivos não haviam mudado, era um ano de reestruturação de equipe e de vida, após muitas perdas.

 

Já com o Retorno do treinador Rodrigo fomos retornando os treinos e participamos de alguns amistosos e festivais, mesmo assim tivemos atletas participando do Campeonato Paulista de Futebol feminino sub 17 e campeonatos brasileiros por outras equipes como Audax, Palmeiras, Santos e Resende.

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libertos em 2022

A retomada aconteceu, agora com a necessidade de uma nova categoria devido aos dois anos parados de pandemia, atletas que teriam teoricamente a oportunidade de disputar uma competição sub17 em alto nível infelizmente não conseguiram nos anos anteriores e pensando em dar essa oportunidade criamos a equipe sub 20, com atletas remanescentes da categoria sub17 e oriundas de avaliações.

 

Nosso objetivo, como sempre, era participar de todos os campeonatos de base possíveis de são paulo, porém infelizmente não conseguimos disputar, nas categorias sub-14 devido ao envelhecimento de nossas atletas e a falta de reposição devido a pandemia, já nas demais categorias devido à dificuldade de um campo para disputa, porém participamos de algumas competições como a primeira copa Santo André de Futebol Feminino sub-17, Copa Ouro e da Copa CBE Feminina na Categoria Livre com a nossa equipe sub 20 e por último a Taça Cidade de São Paulo nas categorias sub-17 não federadas e sub-19 federadas, mas esses últimos ainda são episódios a contar.

 

Na Copa Santo André Feminina sub-17 fizemos uma primeira fase com aproveitamento 100%, vencendo todos os adversários e a equipe vinha se consolidando como uma das grandes surpresas na competição, porém caímos nos pênaltis para o Corinthians de Santo André após sair na frente e tomarmos o empate no tempo normal, mas apesar da derrota realizamos uma grande partida.

Já na Copa Ouro e Copa CBE fizemos uma apresentação sem grandes feitos, caindo na primeira fase das duas competições.

 

Bom apesar de não conseguirmos participar das grandes competições esse ano, tivemos atletas que podemos dizer desenvolvemos em nossa equipe participando delas, ao menos 3 atletas no Campeonato Paulista feminino sub-20 e ao menos 12 atletas no Campeonato Paulista sub-17, que nesse último caso poderia muito bem ser representada pela nossa equipe, mas infelizmente devido à falta de parceiros não conseguimos.

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primeiro título

A recompensa   chegou, após superarmos todas as dificuldades e adversidades, a persistência nos rendeu um título e  entramos para a lista dos campeões da Taça Cidade de São Paulo no  ano de 2022,  realmente um grande feito e um grande prêmio para  uma equipe como a nossa que costuma revelar muitas atletas para  as equipes do futebol feminino.

 

As  atletas que participaram da competição, com certeza escreveram o nome em nossa história, são elas   Mell Beatriz,   Evelly Thaline, Bianca Mendes,   Evelyn Lazarini, Evelyn  Barros,  Geovanna Gonçalves, Duda Silva,   Noemia Araujo, Govanna Brisola, Jessily  Felix e   Geslayne Feliz.

 

Somos gratos também ao   trabalho do   treinador   Rodrigo França e   ao apoio  de pais e amigos  .

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em 2023

Nesse ano participamos de alguns campeonatos, como Festival da Liga Amadora de Futebol, Copa Ouro categoria Livre, Taça Band fut7, mas  onde mais se destacamos foi no Festival Joga Mina EEFUSP JR fut7, onde ficamos em segundo lugar atrás apenas da equipe profissional da Ponte Preta em uma nova aventura nunca experimentada pelo Ginga Real o Fut7.

 

Ainda nesse ano disputamos Taça cidade de São Paulo sub17, onde   saimos  nas quartas de finais depois de  classifivar em  primeiro   lugar do grupo  na primeira fase.

 

Bom durante todos esses anos  tivemos diversas atletas disputando competições de base representando  nossa equipe, outras que   formamos  em nosso projeto   em diversas outras equipes,   fazendo parte ate mesmo de equipes profissionais, além de atleta   convocada para seleção   Brasileira  de Futebol, isso nos  dá orgulho e  alimenta a nossa vontade de continuar.

 

Agora não há mais o que contar, vamos acompanhar as próximas histórias, próximos feitos.